É possível quebrar o espelho de Narciso e reinventar formas de criar e apreciar a arte, para além de um padrão ou linguagem tidos como dominantes?
A oficina realizada quarta-feira, 06 de novembro de 2024, mostrou que sim. Organizada pela Profa. Dra. Silvana Giulatti, do Departamento de Genética da FMRP, e realizada através do Centro de Apoio Educacional e Psicológico (CAEP/FMRP-USP), a oficina proporcionou uma imersão através da pintura, com a apresentação de artistas e obras de diferentes períodos da história da arte. O objetivo foi promover reflexões sobre a apreciação, valorização e compreensão de uma obra artística como histórica e subjetivamente situadas, rompendo com a ideia de que para entender de arte é preciso dominar técnicas de pintura e gostar de obras de artistas consagrados, desconsiderando a subjetividade de quem olha, muitas vezes atravessada pela ideia de que a arte é para alcance de uma parcela das pessoas, promovendo a exclusão de outras.
A oficina foi dividida em momentos temáticos, e os participantes produziram pinturas a lápis de cor e giz de cera, com a liberdade de representar a sua experiência com os diversos estímulos apresentados.
Participaram da oficina sete estudantes de graduação e pós graduação, de variados cursos do campus da USP Ribeirão Preto. Além da Profa. Silvana, que coordenou a atividade, contou-se com o apoio de profissionais do CAEP, Gisele Curi de Barros (psicóloga) e Rodrigo Flauzino (educador), e dos estudantes de pós-graduação do Departamento de Genética Felipe James de Almeida Vasquez, Laura Maria de Araújo Pereira e Levy Bueno Alves.