Prezado (a) Estudante
Estamos enviando um documento que consta o feedback de sua participação na Ação Institucional Acompanhamento Longitudinal de Características Psicossociais e de Aprendizagem dos Estudantes da FMRP USP.
Gostaríamos de salientar, que os itens respondidos nos diversos questionários da Ação Longitudinal, não possuem respostas certas ou erradas, apenas refletem a forma como cada um se relaciona com os aspectos apresentados.
Frisamos que este documento não é um laudo técnico, e não tem por finalidade traçar o perfil psicológico ou comportamental dos participantes. Expressa os dados qualitativos ou quantitativos traduzidos em medidas e conceitos objetivos que não esgotam a necessidade de uma maior compreensão do significado do construto avaliado e de seu contexto.
O CAEP está à disposição para orientações e esclarecimentos, basta entrar em contato conosco através do e-mail: caep@fmrp.usp.br, usando no “assunto” a #longitudinal.
Agradecemos sua participação!
Para cada instrumento da Ação Longitudinal, iremos apresentar:
Qual a definição do construto que a escala avalia.
Como ver o desempenho nesta escala.
Como as pessoas podem desenvolver melhor este construto.
ESCALA DE AUTO-AVALIAÇÃO DE ADEQUAÇÃO SOCIAL (EAS)
O que é Adequação Social?
Adequação social baseia-se na integração de múltiplos fatores que interferem no comportamento das pessoas em situações cotidianas. A adequação social pode ser definida, de acordo com Gorenstein e Andrade (2000), como a interação entre o indivíduo e o ambiente, em termos de vida familiar, relações sociais e desempenho profissional (neste caso, acadêmico). Os comportamentos são considerados adequados quando estão de acordo com os padrões de seu grupo de referência social, educacional, etária e cultural (Weissman, 1975).
Como ver o desempenho nesta escala?
Quanto MENOR a pontuação em cada área da escala, MELHOR o ajuste social.
Como as pessoas podem desenvolver melhor a adequação social?
Busque cuidar de seus relacionamentos na vida social, acadêmica e familiar. Mantenha o equilíbrio entre as atividades acadêmicas e de lazer. Reserve um tempo para ter contato com sua família, amigos e para fazer algo que gosta. Busque ajuda sempre que sentir que não está bem, conte com sua rede de apoio.
ÍNDICE DE ESTILOS DE APRENDIZAGEM
O que é Estilos de Aprendizagem?
Estilos de aprendizagem referem-se às diferenças individuais na maneira como a informação é compreendida, processada e comunicada (Silva, 2006). De acordo com Smith (1998), os estilos de aprendizagem são como os modelos característicos pelos quais um indivíduo processa a informação, sente e se comporta nas situações de aprendizagem.
Como ver o desempenho nesta escala?
Este modelo classifica os estudantes como tendo preferência por uma das duas opções nas dimensões: ativo – reflexivo; sensorial – intuitivo; visual – verbal; sequencial – global.
ATI = ATIVO REF = REFLEXIVO
SEN = SENSORIAL INT = INTUITIVO
VIS = VISUAL VER = VERBAL
SEQ = SEQUENCIAL GLO = GLOBA
Como as pessoas podem entender melhor seu Estilo de Aprendizagem?
Sensoriais tem a tendência de serem metódicos e concretos, usam processos predeterminados para resolver problemas e tem boa memorização.
Intuitivos são abstratos e imaginativos orientados a teorias e conceitos.
Visuais aprendem melhor com informações visuais tais como figuras, gráficos, filmes e demonstrações; lembram-se melhor do veem do que escutam.
Auditivos aprendem melhor com explanações faladas ou escritas; lembram-se do que ouvem e ainda mais do que falam, explicar coisas a terceiros os ajuda em seu aprendizado.
Ativos sentem-se mais confortáveis com experimentação ativa do que com a observação reflexiva.
Reflexivos aprendem mais em situações que fornecem a oportunidade de pensar sobre a informação que está sendo mostrada.
Sequencias utilizam pensamentos lineares na solução de problemas, aprendem em pequenos passos incrementais.
Globais aprendem com grandes saltos intuitivos e podem não ser capazes de explicar como chegaram a uma resposta.
ESCALA DE MOTIVAÇÃO ACADÊMICA
O que é Motivação?
Motivação pode ser definida como a disposição de uma pessoa para exercer um nível elevado e permanente de esforço em favor de atingir suas necessidades individuais. No olhar acadêmico, segundo Sobral (2003), a motivação é um conceito determinante, pois influencia o processo de aprendizagem e o desempenho acadêmico.
Como ver o desempenho nesta escala?
O escore desta escala em cada área, vai de 4 a 28. Quanto MAIOR o seu escore, MAIOR sua identificação com a área de motivação da escala.
Seus escores
Motivação intrínseca para conhecimento: 21
Motivação intrínseca para realizar: 23
Motivação intrínseca para experiências estimulantes: 21
Motivação extrínseca por identificação: 28
Motivação extrínseca por introjeção: 19
Motivação extrínseca por regulação externa: 28
Amotivação: 4
Como as pessoas podem entender melhor sua Motivação?
Motivação intrínseca para conhecimento = fazer algo pelo prazer e satisfação de aprender, explorar e entender;
Motivação intrínseca para realizar = fazer algo pelo prazer e satisfação que decorre da busca de realização ou criação de coisas;
Motivação intrínseca para experiências estimulantes = fazer algo a fim de experimentar sensações estimulantes, de natureza sensorial ou estética;
Motivação extrínseca por identificação = fazer algo porque se decidiu fazê-lo;
Motivação extrínseca por introjeção = fazer algo porque se pressiona a si próprio a faze-lo;
Motivação extrínseca por regulação externa = fazer algo porque se sente pressionado por outros a fazê-lo e por último
Amotivação = falta de motivação
ESCALA DE EMPATIA
O que é Empatia?
Empatia pode ser definida como uma característica que envolve a capacidade do profissional de saúde compreender o paciente e de lhe transmitir essa compreensão (Hojat et al, 2002). Requer a habilidade de perceber e entender a perspectiva do outro, bem como sentir seu estado emocional.
Como ver o desempenho nesta escala?
O escore desta escala em cada área, vai de 1 a 7. Quanto MAIOR o seu escore em cada área, MAIS FAVORÁVEL é sua empatia.
Seus escores
Tomada de perspectiva: 6
Compaixão: 6
Capacidade de colocar-se no lugar do outro: 2
Escore total: 6
Como as pessoas podem entender melhor sua Empatia?
Tomada de perspectiva = refere-se à capacidade do profissional em saúde de compreender o que experiência, sente e pensa em frente ao quadro do paciente.
Compaixão = é um mecanismo espontâneo que ocorre por observação. Tem como propósito a interrupção do sofrimento alheio.
Capacidade de colocar-se no colocar-se no lugar do outro = envolve a aptidão de sentir, compreender e comunicar as emoções, pensamentos e ações do outro.
ESCALA DE PERSONALIDADE
O que é Personalidade?
Personalidade é o conjunto de características psicológicas que determinam a forma como as pessoas se relacionam com o mundo, com as outras pessoas e com elas mesmas (Hall, Lindsey, Campbell, 2000).
Como ver o desempenho nesta escala?
Estudantes do primeiro ano que responderam a escala NEO FFI R – Inventário de Personalidade de Cinco Fatores Reduzido:
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GORENSTEIN, C.; ANDRADE, L. Escala de auto-avaliação de adequação social – validação da versão em língua portuguesa. Escalas de Avaliação Clínica em Psiquiatria e Psicofarmacologia, v.25, n.1, p. 401.
HALL, C. S., LINDZEY, G., CAMPBELL, J. B. Trad. Maria Adriana Veríssimo Veronese. Teorias da personalidade. 4.ed. Porto Alegre : Artmed, 2000.
HOJAT, M.; MANGIONE, S.; NASCA, T. J.; COHEN, M. J.; GONNELLA, J. S.; ERDMANN, J. B.; VELOSKI, J.; MAGEE, M. The jeferson scale of physician empathy: development and preliminary psychometric data. Educational and psychological measurement, Sage Publications Sage CA: Thousand Oaks, CA, v. 61, n. 2, p. 349- 365, 2001.
SOBRAL, D. T. Motivação do aprendiz de medicina: uso da escala de motivação acadêmica. Psicologia: Teoria e Pesquisa, SciELO Brasil, v. 19, n. 1, p. 25-31, 2003.
SOBRAL, D. T. Estilos de aprendizagem dos estudantes de medicina e suas implicações. Revista Brasileira de Educação Médica, Rio de Janeiro, v. 29, n. 1, jan./abr, 2005.
WEISSMAN, M.M., BOTHWELL, S. Assessment of social adjustment by paciente self-report. Arch Gen Psychiatry. V. 33 n. 1, p. 111 – 115, 1976.
FELDER, R.M., SOLOMAN, B. A. Índice de Estilos de Aprendizagem. (N. P. Kuri, M.F. Giorgetti, trad.; 1998). São Paulo: Escola de Engenharia de São Carlos, USP-SP., 1992.